Glutamina: o que é, para que serve e quais os Benefícios desse Aminoácido

A glutamina é um dos aminoácidos mais abundantes no corpo humano, desempenhando funções cruciais para a manutenção da saúde intestinal, imunológica e muscular. Ela é especialmente valorizada em situações de estresse físico, lesões ou em protocolos de suplementação esportiva e clínica.

O que é a Glutamina?

A glutamina é um aminoácido não essencial, o que significa que o organismo é capaz de produzi-lo. No entanto, em certas condições — como doenças, estresse intenso, traumas ou exercícios físicos extenuantes — a demanda por glutamina pode superar a capacidade de produção, tornando sua suplementação benéfica ou até necessária. Ela está envolvida em processos de síntese proteica, metabolismo energético e manutenção da integridade da mucosa intestinal.

Para que serve a Glutamina?

A glutamina serve para:

  • Fortalecer o sistema imunológico: é um substrato energético fundamental para linfócitos e macrófagos.
  • Manter a saúde intestinal: atua como principal fonte de energia para os enterócitos (células do intestino delgado), auxiliando na integridade da mucosa.
  • Reduzir o catabolismo muscular: essencial para a preservação da massa magra em situações de estresse físico.
  • Acelerar a recuperação pós-cirúrgica ou após queimaduras, auxiliando na cicatrização e resposta imune.

Quais os benefícios da Glutamina?

  • Melhora da imunidade, reduzindo a incidência de infecções, especialmente em pacientes imunocomprometidos.
  • Redução da permeabilidade intestinal (síndrome do intestino permeável), comum em doenças inflamatórias intestinais.
  • Aceleração da recuperação muscular após treinos intensos.
  • Diminuição do risco de infecções hospitalares em pacientes críticos.
  • Apoio na cicatrização e recuperação pós-operatória.

Para quem é indicada?

A glutamina é indicada para:

  • Atletas e praticantes de atividades físicas intensas, para reduzir o catabolismo e melhorar a recuperação muscular.
  • Pacientes em pós-operatório, queimados ou internados em UTIs, para favorecer a recuperação imunológica e tecidual.
  • Pessoas com doenças intestinais, como Doença de Crohn, retocolite ulcerativa e síndrome do intestino irritável.
  • Indivíduos imunossuprimidos ou com baixa imunidade recorrente.
  • Pacientes oncológicos submetidos a quimioterapia ou radioterapia, visando proteção da mucosa gastrointestinal.

Qual a dose correta de Glutamina?

A dose pode variar conforme a necessidade clínica, idade, peso e condição de saúde da pessoa. Em geral:

  • Para uso esportivo: 5 a 10 g/dia, divididos entre antes e depois do treino ou em jejum.
  • Para uso clínico: doses entre 0,3 a 0,5 g/kg/dia podem ser prescritas em ambientes hospitalares, sempre sob orientação médica.
  • Para saúde intestinal: 10 g/dia, divididos em 2 tomadas (jejum e antes de dormir), é uma dosagem comum.

Importante: a suplementação deve sempre ser orientada por um profissional de saúde, que avaliará a real necessidade e adequação da dose.

Efeitos colaterais

A glutamina é geralmente bem tolerada, mesmo em doses elevadas. No entanto, efeitos adversos podem incluir:

  • Desconforto gastrointestinal (em casos de hipersensibilidade ou doses muito altas)
  • Náuseas
  • Flatulência

Pessoas com problemas hepáticos ou renais devem consultar um médico antes de iniciar o uso da glutamina, especialmente em doses elevadas.

A glutamina é um nutriente versátil e vital para a manutenção da imunidade, da saúde intestinal e da integridade muscular. Seja no contexto clínico ou esportivo, ela pode ser uma grande aliada na recuperação e no fortalecimento do organismo.

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As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.


Referências 

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Wischmeyer, P. E. (2006). Glutamine: role in critical illness and ongoing clinical trials. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, 9(6), 607–612.

Boelens, P. G., Nijveldt, R. J., Houdijk, A. P., Meijer, S., & van Leeuwen, P. A. (2001). Glutamine alimentation in catabolic state. The Journal of Nutrition, 131(9 Suppl), 2569S-2577S.

Ziegler, T. R. (2002). Glutamine supplementation in cancer patients receiving bone marrow transplantation and high-dose chemotherapy. The Journal of Nutrition, 132(11), 3005S-3010S.

 

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