O sono é essencial para a saúde

Saiba como dormir melhor!

Há quem diga que depois de se tornar adulto nunca mais dormiu bem. Há ainda quem sofra com insônia, outros que dormem somente com ajuda dos medicamentos. O fato é que, dormir mal traz uma série de consequências negativas para a saúde. O sono é um estado primordial para o organismo e é nesse no período que ocorre a regulação dos diversos sistemas do corpo humano.

A deficiência na qualidade do sono tem impactado diretamente no bem-estar das pessoas, sendo associada ao desenvolvimento de algumas doenças, tais como hipertensão, síndromes metabólicas, doenças neurodegenerativas e diabetes, e consequentemente aumentando os índices do uso indiscriminado de medicamentos

Dormir bem faz bem para o cérebro

De acordo com pesquisadores, para que o organismo realize funções necessárias para melhorar o funcionamento físico e mental do ser humano, é de extrema importância ter um boa noite de sono. Uma noite em claro assemelha-se ao estado de embriaguez leve, ou seja, sem o merecido descanso o organismo deixa de cumprir tarefas importantíssimas como a função motora e capacidade de discernimento.

A ausência de sono pode desencadear uma série de distúrbios, sejam eles imediatos ou tardios. Imediatamente quem não dorme bem, pode apresentar apatia diurna a fadiga, mudanças de ânimo, esquecimento e cognição alterada; com o tempo, pode causar perda permanente de memória, doenças imunológicas e falta de energia.

Mais doenças, pior é o seu sono

Quanto mais doenças ou distúrbios você tem, pior é o seu sono, que sente as consequências. A afirmação é da neurologista Dalva Poyares, embora profissionais da saúde também reconheçam o impacto de cada enfermidade física no descanso que o corpo precisa. Por outro lado, a população associa frequentemente a péssima qualidade do sono a questões psicológicas e esquece que doenças físicas também afetam — às vezes, até mais — o sono. “Hoje, o que também tira o sono do brasileiro é a obesidade, que vem piorando, e a gente sabe que o sono do obeso é pior e isso é uma predisposição à apneia; além do maior risco de diabetes. Todos esses riscos aumentados e, em conjunto, pioram a qualidade do sono.

Sedentarismo

A pandemia também deixou as pessoas mais sedentárias; algumas ainda não voltaram a ser ativas, a ter uma prática regular de exercícios físicos, então mais um motivo é justamente a falta dessa atividade física. Com certeza, sobra sempre para o sono”, analisa a especialista. Os distúrbios do sono, por si só, reduzem a qualidade no momento de descanso: de acordo com a neurologista, a insônia ainda é, de longe, o mais frequente no Brasil e no mundo — dados da Associação Brasileira do Sono (ABS) mostram que 73 milhões de brasileiros (um a cada três) sofrem de insônia.

A Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), afirma que a melatonina exerce um papel fundamental, que vai além de simplesmente regular o sono, podendo ser associada ao controle da ingestão alimentar, gasto de energia (e seu acumulo no tecido adiposo), bem como sintetizar e promover a ação da insulina nas células. Auxilia ainda, na hipertensão e permite que o organismo trabalhe melhor quando na atividade física aeróbica.

Como dormir bem a noite toda?

O sono está associado com uma variedade de alterações fisiológicas, incluindo respiração, função cardíaca, tônus muscular, temperatura, secreção hormonal e pressão sanguínea. A higiene do sono é fundamental para reduzir as consequências da hipersonia (quadros diurnos de sonolência excessiva). Entre os hábitos recomendados estão:

  • Não ingerir álcool;
  • Estabelecer horários regulares para dormir e acordar;
  • Não ficar acordado até mais tarde;
  • Ficar longe das telas antes do sono;
  • Evitar cafeína e estimulantes antes de ir para a cama;
  • Dormir em um ambiente agradável e confortável.

Qual a importância de dormir bem?

A pessoa que dorme mal tem alterações de humor, irritabilidade, fica desanimada, impaciente, pode até ficar mais agressiva, ou seja, o dormir mal também provoca um prejuízo no convívio social, além do profissional e pessoal, que faz a pessoa produzir menos, ter menos capacidade cognitiva, menos atenção no trânsito, essa falta do sono de qualidade pode desenvolver um quadro de depressão ou de outras doenças do humor. Entendemos que dormir bem pode, sim, promover felicidade e o bem-estar de todos”, enfatiza a vice-presidente da ABS, Marcia Assis.

* Com informações da Associação Brasileira do Sono.

Melatonina

Diversos medicamentos hipnóticos vêm sendo utilizados para regularização do sono, porém a melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo organismo, sendo importante na prevenção de doenças. A melatonina também está envolvida nos processos anti-inflamatórios, anti-oxidantes, sistema imune, regulação da pressão sanguínea e atividade cerebral. Este hormônio é responsável por sinalizar o corpo quanto à diferenciação do dia e da noite, regulando o relógio biológico e permitindo com que a pessoa alcance todos os estágios do sono.

As evidências apontam que a melatonina melhora significativamente a qualidade do sono, o estado de alerta matinal; diminui a latência de sono e promove qualidade de vida.

Quanto a sua toxicidade, estudiosos afirmam que a melatonina possui baixa toxicidade, sendo de uso seguro quando comparada com outros fármacos de uso comum. Não apresenta ainda, nenhum tipo de reação adversa em adultos, mesmo que em doses acima de 300 mg, contudo, quando há superdosagem, o que se pode perceber no indivíduo é o aumento da sonolência.

Triptofano

O triptofano (Trp) é um aminoácido essencial na dieta humana, o qual desempenha importantes funções metabólicas que podem influenciar tanto na qualidade do sono, como no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e depressão. É um nutriente que deve ser obrigatoriamente ingerido, pois nosso corpo não é capaz de produzi-lo autonomamente, apesar de depender dela. Presente em proteínas animais e vegetais, uma vez ingerido é transformado em 5-HTP (5-hidroxitriptofano) e posteriormente em:

  • Serotonina, envolvida no ritmo sono-vigília e regulação do humor;
  • Melatonina, importante para o sono;
  • Vitamina B3 (nicotinamida), essencial para o metabolismo;

Existem evidências que a deficiência nutricional de triptofano pode levar ao desenvolvimento de distúrbios do sono e que, inversamente, o aumento dos níveis de triptofano têm um efeito positivo na qualidade e duração do sono.

O triptofano como suplemento demonstrou ser um bom indutor do sono (substância que induz o sono) em inúmeros estudos, reduzindo o tempo de espera, a duração e as interrupções noturnas do sono.

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As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.

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