Vitamina A: Muito além da manutenção da pele e dos olhos

Contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário e para a manutenção da pele e sobretudo dos olhos, além de ter funções anticancerígenas.

A vitamina A é uma vitamina solúvel em gordura (isto é, dissolve-se em solventes gordurosos como óleo e não em água) disponível em muitos alimentos; a sua presença é necessária para um grande número de processos biológicos como a visão, o crescimento celular, o sistema imunitário, também suporta a função do coração, pulmões e rins.

Principais fontes de vitamina A

A vitamina A é encontrada em alimentos de origem animal como: fígado, gemas de ovos, leite integral e seus derivados: manteiga e queijo. Os vegetais fontes de vitamina A são em geral, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenoides: manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora, cenoura, acelga, espinafre, chicória, couve, salsa e outros.

Para que serve a vitamina A?

A vitamina A ou retinol, é de fundamental importância para a nossa visão, pois, juntamente com seus precursores, os carotenoides, faz parte dos componentes da rodopsina, substância presente na retina que confere ao olho a sensibilidade à luz.

A vitamina A é útil também para o desenvolvimento dos ossos e para seu fortalecimento ao longo do tempo, para o crescimento dos dentes e se distingue por sua capacidade de fornecer uma resposta imunológica ao nosso corpo. Descobertas científicas recentes mostraram que a vitamina A também tem capacidade anticancerígena.

  • Câncer do colo uterino

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, as vitaminas antioxidantes como A, C e E apresentam benefícios para prevenção do câncer do colo uterino, principalmente nos estágios iniciais da carcinogênese cervical. A vitamina A, através dos carotenoides, tem capacidade de inibir a formação dos radicais livres, sendo também potentes moduladores da diferenciação celular, o que confere proteção para inibir o desenvolvimento do HPV.

  • Leucemia Promielocítica Aguda

O ácido all-trans retinóico é um derivado da vitamina A e é usado para o tratamento da Leucemia Promielocítica Aguda, resultando em melhor sobrevida média.  O ácido all-trans retinóico (AATR) foi utilizado pela primeira vez em um paciente com diagnóstico de LMA M3 no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPr), em 1992. Houve correção da coagulopatia no terceiro dia de tratamento e o paciente obteve remissão completa. O tratamento deve ser seguido sob rigorosa supervisão médica.

  • Distúrbios oculares

A Deficiência de vitamina A (DVA) é a principal causa de cegueira evitável em crianças e aumenta o risco de doença e morte por infecções comuns na infância, como doenças diarreicas e sarampo. Em mulheres grávidas a deficiência pode causar cegueira noturna e aumentar o risco de mortalidade materna.

Sua deficiência  também pode levar a manchas de Bitot ou ao acúmulo de detritos de queratina na conjuntiva. As manchas de Bitot são um sinal de xeroftalmia e podem ser tratadas com suplementos de vitamina A.

A vitamina A é prescrita e utilizada na população idosa por sua função antioxidante, que se mostra capaz de retardar a degeneração macular, uma das principais causas de redução da visão relacionada à idade.

  • Sarampo

A vitamina A é receitada para as crianças diagnosticadas com sarampo. O sarampo é uma doença viral que pode levar a complicações graves, como diarreia manchas de Bitot, pneumonia e encefalite.

Suplementos de vitamina A em crianças com sarampo podem ser úteis porque diminuem a duração e o impacto da doença. Complicações como diarreia, pneumonia e morte foram reduzidas após a introdução clínica. A gestão do sarampo deve estar sob supervisão médica rigorosa.

  • Xeroftalmia (olho seco)

A xeroftalmia requer tratamento oral devido à deficiência prolongada de vitamina A; deve ser administrado logo após a descoberta da doença.

Vitamina A na Farma Saluti

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Fonte de informações:

https://rbc.inca.gov.br/index.php/revista/article/view/1622

https://bvsms.saude.gov.br/deficiencia-de-vitamina-a-2/

https://wp.ufpel.edu.br/nnugs/2016/06/27/saiba-mais-sobre-a-vitamina-a/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30200565/

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12230799/

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/34647/D%20-%20ERICO%20STRAPASSON.pdf?sequence=1

https://www.scielo.br/j/ramb/a/KZXKyMQRGPbCBVRBbq3PMNR/?lang=pt 

As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.

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