Vitamina C: Por que devemos suplementar?
A deficiência de vitamina C é muito comum em pacientes com quadros críticos; grávidas, lactantes, pacientes pós operados e tabagistas precisam consumir muito mais vitamina C
A vitamina C ou ácido ascórbico (AA) é um elemento essencial para o ser humano e, por não ser metabolizado pelo corpo, é necessário sua ingestão através de alimentos ou por suplementação.
A maior parte da vitamina C adquirida nos alimentos, cerca de 85%, é proveniente de frutas e vegetais, sendo suas principais fontes: acerola, limão, goiaba, laranja, pimentão vermelho cru, brócolis, couve flor e outros.
Importante ressaltar que a vitamina C é um potente antioxidante vital para o funcionamento das células e atua na prevenção de diversas patologias.
A vitamina C usada na prevenção e tratamento das seguintes condições:
• Diabetes
• Aterosclerose
• Resfriado comum
• Catarata
• Glaucoma
• Degeneração macular
• AVC
• Doenças cardíacas
• Covid-19
• Câncer (saiba mais aqui).
Sinais de Deficiência
A deficiência de vitamina C é rara, mas pode ocorrer com uma dieta limitada que forneça menos de 10 mg por dia durante um mês ou mais. As situações de maior risco de deficiência incluem uma dieta restrita em frutas e vegetais, tabagismo ou exposição prolongada ao fumo passivo e abuso de drogas e álcool. Veja os sinais mais comuns de uma deficiência:
• Sintomas da doença de Escorbuto;
• Manchas na pele causadas por sangramento e hematomas de vasos sanguíneos rompidos;
• Inchaço ou sangramento das gengivas e eventual perda de dentes;
• Perda de cabelo;
• Cicatrização retardada de feridas cutâneas;
• Fadiga, mal-estar;
• Anemia por deficiência de ferro devido à diminuição da absorção de ferro não-heme.
Escorbuto: uma deficiência nutricional
O Escorbuto, doença que se caracteriza pela da deficiência grave de vitamina C, é rara, mas pode ocorrer em pessoas com transtorno relacionado ao uso de álcool e em idosos desnutridos. Em bebês é incomum também, já que o leite fornece uma quantidade suficiente de vitamina C.
Apesar de rara, o Escorbuto não é uma doença erradicada – ela ainda é encontrada, em especial em idosos, pessoas com dietas estranhas, alcoolistas, portadores de neoplasias ou distúrbios de absorção intestinal e pacientes em hemodiálise – Visto que os rins reabsorvem a vitamina C e a excretam na urina apenas quando ultrapassa o nível sérico, porém na diálise essa depuração é indiscriminada, aumentando risco para deficiência.
Foto: Escorbuto – Vermelhidão e inchaço em feridas recentemente curadas e facilidade de formar hematomas.
Quem pode ter mais deficiência de vitamina C?
Os seguintes quadros clínicos podem aumentar significativamente as necessidades de vitamina C:
• Gravidez e Amamentação
• Distúrbios que causam uma febre alta ou inflamação
• Uma glândula tireoide hiperativa (hipertireoidismo)
• Diarreia prolongada
• Cirurgia
• Queimaduras
• Fumar, aumenta a necessidade de vitamina C em 30%
Vitamina C para a pele
Os séruns e cremes para a pele com vitamina C são populares, pois a pele normal normalmente contém altas concentrações de vitamina C, que estimula a produção de colágeno e protege contra os danos da luz solar UV.
No entanto, pesquisas sugerem que a vitamina C tópica pode ter benefícios limitados, pois muito pouco pode penetrar na superfície da pele e não produzirá benefício adicional se uma pessoa não obtiver vitamina C adequada por meio de alimentos ou suplementos.
Como suplementar a vitamina C?
De acordo com a Harvard Health Publishing, a dose diária recomendada para adultos com 19 anos ou mais é de 90 mg por dia para homens e 75 mg para mulheres. Para gravidez e lactação, a quantidade aumenta para 85 mg e 120 mg por dia, respectivamente. Fumar pode esgotar os níveis de vitamina C no corpo, portanto, 35 mg adicionais são sugeridos para fumantes.
Geralmente administrado por via oral, a vitamina C pode ser administrada por via intramuscular, intravenosa ou subcutânea, quando há suspeita de má absorção. Para injeção, minimize as reações adversas diluindo o medicamento com soro fisiológico ou glicose;
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Fonte de informações: www.msdmanuals.com; www.sciencedirect.com; www.sciencedirect.com; www.anaisdedermatologia.org.br; Harvard Health Publishing; www.tandfonline.com; www.ncbi.nlm.nih.gov.
As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.
