Minha Vitamina D não subiu, e agora?
Há muitas dúvidas a respeito da elevação nas taxas no exame laboratorial após o consumo da vitamina D injetável
Se você fez exames para identificar como estão os níveis de vitamina D logo após fazer sua aplicação injetável, é bem provável que os valores continuem como anteriormente.
Alguns fatores podem interferir na elevação da vitamina D no organismo, porém, o primeiro aspecto a ser analisado é o tempo ideal para realizar o exame após a sua aplicação.
De acordo com o Manual Científico das Terapias Injetáveis, obra referência dos médicos para as terapias nutricionais injetáveis, que estudam e trabalham com o tema de injetáveis, o nível elevado da vitamina D no organismo se dará somente a partir de 45 dias de sua aplicação intramuscular. Veja mais a seguir.
Falta de absorção da vitamina D
- Depois de efetuar a dose única, o exame laboratorial deve ser feito após 45 dias da primeira aplicação para medir o resultado real. “Precisamos lembrar que a substância injetável é colecalciferol. Sendo endogenamente ele precisa ser metabolizado e hidroxilado para que chegue à forma ativa. Essa capacidade, depende do organismo de cada paciente”, destacam as farmacêuticas Tamiris Marques e Irma Rodrigues no Manual Científico das Terapias Injetáveis.
- Curiosamente, evidências recentes mostram que alguns indivíduos podem se beneficiar mais ou menos da vitamina D do que outros, pois foi observada uma alta diferença interindividual na ampla expressão gênica em células mononucleares do sangue periférico humano em resposta à suplementação de vitamina D.
- Outro fator importante a ser considerado na suplementação é o índice de massa corporal (IMC). Estudos apontam também que a obesidade dificulta a transformação da vitamina D na sua forma ativa, ou seja, aquela que de fato desempenha suas funções no organismo. A falta de vitamina D combinada com a obesidade pode ainda aumentar o risco de doenças sérias, como diabetes, câncer e problemas cardíacos.
- Um estudo recente relata que devido a retenção de vitamina D pela gordura corporal em obesos, crianças ou adultos, a necessidade de vitamina D pode ser duas a cinco vezes maior para prevenir deficiência. Atenção vale também para pessoas que fazem uso de anticonvulsivantes, medicamentos antirretrovirais e glucocorticoides também requerem mais vitamina D para satisfazerem suas necessidades.
- Além de fatores ambientais, os genéticos também podem influenciar a disponibilidade, ativação e excreção da vitamina D. Devido a isso, é necessário investigar melhor o motivo da vitamina D não ter aumentado.
Prevenção da deficiência de vitamina D
- Importante lembrar que as necessidades de vitamina D aumentam conforme as pessoas envelhecem. Muitos idosos têm necessidades nutricionais especiais porque o envelhecimento afeta a absorção, o uso e a excreção de nutrientes.
- O uso de protetor solar de fator 30 diminui a produção de vitamina D em mais de 95%.
- Aqueles que se expõem ao sol para obter a vitamina D, recomenda-se um tempo de 3 a 5 vezes maior para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D para pessoas de pele mais escura.
- Em uma gestante, a deficiência de vitamina D provoca a deficiência no feto, e o recém-nascido apresenta um elevado risco de desenvolver raquitismo. Ocasionalmente, a deficiência é grave o suficiente para causar osteomalacia na mulher. A deficiência de vitamina D causa o agravamento da osteoporose.
Prevenção da deficiência de vitamina D
A deficiência de vitamina D ocorre com frequência no mundo todo. Suplementos de vitamina D são amplamente utilizados no tratamento e prevenção da deficiência.
A vitamina D é um nutriente essencial cuja deficiência tem sido associada ao risco de várias doenças crônicas, como osteoporose, hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer, obesidade e tantas outras; Além do uso para outros tratamentos que vem sendo realizados recentemente por médicos e relatados por muitos pacientes.
Embora a vitamina D possa ser sintetizada na pele a partir da exposição à luz solar, essa fonte nem sempre é suficiente para suprir as necessidades.
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As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.
Referências: www.lume.ufrgs.br, www.msdmanuals.com, periodicos.ufn.edu.br docs.bvsalud.org/, www.mdpi.com/ As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.
