Obesos possuem insuficiência e deficiência de vitamina D, aponta estudo

Segundo o estudo realizado pelo Atlas Mundial da Obesidade em 2022 e divulgado pela Federação Mundial da Obesidade, é esperado que o Brasil viva com 29,7% da população adulta com obesidade até 2030. Deste total, 33,2% serão mulheres e 25,8% serão homens.

O Sobrepeso e Obesidade são considerados um excesso de peso e gordura corporal, que levam a uma série de consequências adversas para a saúde física e mental, como por exemplo, o desenvolvimento de diabetes, hipertensão arterial, depressão e outras Doenças Crônicas.

Baixo consumo de vitaminas

No Brasil, poucos estudos contemplaram a avaliação do consumo de micronutrientes na população. Estudo realizado, em 150 municípios brasileiros, identificou ampla inadequação no consumo de micronutrientes, tais como vitaminas A (50%), C (80 %), E e D (99%)10.

Vitamina D e Obesidade

Um estudo realizado com 50 indivíduos obesos (IMC>43) e 36 eutróficos (que apresenta boa nutrição)  (IMC22) demonstrou que os obesos possuíam menores níveis de VD sanguínea (25(OH) < 50nmol/L) em comparação aos eutróficos. Além disso, pacientes obesos candidatos à cirurgia bariátrica apresentavam grande deficiência de VD. Estudos indicam que a deficiência em obesos pode resultar do depósito de VD nos adipócitos, o que resulta em ambos, diminuição da sua biodisponibilidade e estimulação do hipotálamo com o consequente aumento da sensação da fome e diminuição do gasto energético.

Insuficiência de vitaminas em obesos

Acredita-se que a insuficiência de vitamina D não seja consequência da menor exposição solar, mas um dos fatores que desencadeia o acúmulo de gordura corporal. Esse processo pode estar ligado ao depósito de vitamina D nos adipócitos, diminuindo a sua biodisponibilidade e provocando uma cascata de reações pelo hipotálamo que resulta no aumento da sensação de fome e diminuição do gasto energético. Tal situação também gera aumento nos níveis de paratormônio (PTH), diminuição da sensibilidade à insulina e aumento desproporcional na concentração de cálcio intracelular.

As evidências dos estudos demonstraram que muitos micronutrientes – vitaminas A, C, E e D, cálcio e zinco – estão envolvidos em processos metabólicos e endócrinos importantes no que diz respeito à gênese/controle do excesso de peso. Por este motivo, a ingestão dietética adequada torna-se fundamental como fator de proteção para ocorrência de obesidade.

Controlando a vitamina D

Pesquisas encontraram que os níveis de vitamina D sérica foram significativamente maiores no grupo de magros e apresentaram declínio significativo conforme as classes de obesidade.

Porém, perder peso simplesmente não se mostra totalmente eficaz para aumentar os níveis séricos de vitamina D em obesos, o que parece fundamental é a necessidade de redução da gordura corporal, visto que o tecido adiposo tem relação direta com o metabolismo de vitamina D.  

Todos esses fatores indicam que a mudança nutricional para obesidade, incluindo melhoria de parâmetros hormonais, resposta à glicemia, modulação de microbiota intestinal, mudança na composição corporal com redução da gordura corporal, deve ser a principal estratégia para o alcance de níveis adequados de vitamina D.

Com a soma destes fatores, a atenção ao consumo adequado de vitaminas, é possível tratar doenças e controlar a obesidade.

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Fonte das informações: 

Revista da Associação Brasileira de Nutrição – Obesidade e nível sérico de vitamina D: como compreender essa relação?

Consumo de micronutrientes e excesso de peso: existe relação?  – https://www.scielo.br/j/rbepid/a/gNp4dh7ngwmTb9yfhFDfZDn/?format=pdf&lang=pt

 As informações disponibilizadas neste artigo provem de dados oficiais, porém não substituem avaliação, diagnóstico, tratamento ou acompanhamento de profissionais.

 

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