Biotina: a Vitamina da Beleza e os Benefícios na Gravidez
Você sabia que existe uma vitamina que pode cuidar do seu cabelo, pele, unhas? Além disso, ela é essencial na gravidez para a função celular e crescimento fetal.
A biotina é uma vitamina solúvel em água (também conhecida como vitamina B7, anteriormente vitamina H) e é encontrada no fígado, soja, feijão e gema de ovo. A clara do ovo, no entanto, contém a proteína avidina que se liga à biotina e reduz sua disponibilidade. Muitas vezes chamado de “vitamina da beleza”, este ingrediente ativo extraordinário ajuda a manter a saúde da pele e do cabelo de uma forma completamente natural.
Benefícios
- Ajuda a tornar o cabelo saudável, volumoso, grosso e forte
- Ajuda no bem-estar e a aparência da pele
- Melhora a saúde das unhas
- Promove o bem-estar físico e mental
- Tem um impacto no humor e melhora os níveis de energia
Biotina na gravidez
Numerosos estudos demonstraram que a necessidade desta importante vitamina, essencial para a função celular e crescimento e, portanto, para o desenvolvimento fetal, especialmente durante a gravidez e amamentação. Por esta razão, tornou-se necessário que, a partir do terceiro trimestre de gravidez e durante pelo menos os primeiros 3-6 meses de amamentação, a mulher tomar a quantidade de biotina adequada, nem sempre obtida com a dieta.
Por que deveria ser recomendado para todas as mulheres
Como não é produzida pelo corpo, a disponibilidade de biotina no feto é exclusivamente dependente do suplemento materno. Os níveis maternos de biotina dependem da suplementação dietética: por esta razão, a necessidade de biotina aumenta durante a gravidez.
Quando é necessário?
Além da gravidez e durante os primeiros meses de amamentação, a suplementação de biotina também se mostrou necessária para pessoas em uma dieta de baixa caloria ou pacientes alimentados por via intravenosa durante a antibioticoterapia (cura de uma doença infecciosa). A ingestão de biotina também é essencial na presença de deficiências patologias hereditárias.
Deficiência
A deficiência de biotina pode ser devida à falta congênita de biotinidase ou adquirida após algumas condições que interferem na sua absorção, como distúrbios inflamatórios intestinais, dieta muito rica em avidina, deficiência de magnésio, tabagismo e tratamento com antibióticos de amplo espectro, anticonvulsivantes e sulfonamidas: Os sintomas incluem perda de cabelo, dermatite seborreica, depressão, alucinações e parestesias. A biotina está disponível genericamente em muitas formas de venda livre em doses de 5 a 10 mg e está incluída na maioria das preparações multivitamínicas, geralmente em concentrações de 30 a 300 µg. A biotina é tipicamente adicionada à nutrição parenteral e as doses para deficiências estão na faixa de 10 mg por dia.
Sintomas da deficiência
A deficiência de biotina afeta principalmente a pele e o cabelo. Os órgãos afetados por uma deficiência de biotina são a genitália masculina, a medula óssea, fígado e rins. A depressão é outro sintoma de deficiência. Em casos de deficiências graves, pode causar deterioração do metabolismo da gordura orgânica. Veja alguns sintomas:
- Dores musculares
- Perda de apetite
- Boca seca
- Falta de energia
- Insônia;
- Distúrbios do sistema nervoso
Ingestão
A ingestão diária recomendada de biotina não foi formalmente estabelecida, o ideal é procurar um médico e fazer o exame. Porém, sua tolerabilidade é excelente e não há risco de hipervitaminose mesmo no caso de altas doses. É importante que a administração seja controlada por médicos e siga um diagnóstico e prescrição médica. As doses corretas utilizadas em condições dermatológicas são seguras e não apresentam risco de interferência nos exames laboratoriais.
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Fonte de informações:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK548710/
https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/6130/mod_resource/content/2/ebook/28.html
https://www.jaad.org/article/S0190-9622(18)30204-4/fulltext
https://www.aogoi.it/footer-istituzionale/cookie-policy/
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